SINPCRESP avança nas articulações pela independência da Polícia Científica na Alesp


O Sindicato dos Peritos Criminais do Estado de São Paulo (SINPCRESP) realizou uma série de importantes reuniões na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) nesta terça-feira, buscando apoio para a autonomia total da Superintendência da Polícia Técnico-Científica (SPTC). Os encontros resultaram em avanços significativos para nossa causa.

O presidente, Bruno Lazzari, e o secretário-geral do sindicato, Claudemir Dias, participaram de uma reunião com a bancada do PL na Alesp e representantes da SPTC, incluindo o superintendente Claudinei Salomão e o diretor do IC, Ricardo Ortega. “Discutimos os aspectos legais que justificam a criação de uma lei específica para a Polícia Científica. Todos os deputados presentes declararam apoio unânime à causa. Além disso, o deputado Tenente Coimbra (PL) assumiu a responsabilidade de liderar as articulações junto a outras lideranças na Alesp para viabilizar a criação da lei orgânica”, acrescenta Lazzari.

Mais apoio
Durante audiências com o presidente e o secretário-geral do SINPCRESP, o deputado Caio França (PSB) e a deputada Solange Freitas (União) mostraram-se favoráveis à independência da SPTC. “Apresentamos aos parlamentares os argumentos para conceder a autonomia total da Polícia Cientifica e eles se mostraram sensíveis à nossa causa”, comenta o presidente Bruno Lazzari.

Compromisso de Derrite
Durante a celebração dos 27 anos de emancipação da SPTC, em 11 de fevereiro, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, afirmou que trabalhará para que a emancipação seja completa e para que a Polícia Científica “não dependa nem administrativamente da Polícia Civil".

Próximos passos
O SINPCRESP continuará trabalhando intensamente para garantir a autonomia total da Polícia Científica. O presidente ressalta que para ser efetivamente autônoma, a Polícia Científica deve ter a liberdade para fazer seus concursos, formar seus profissionais, definir como investir seu orçamento e investigar condutas de seus membros. “Só com essa autonomia poderemos ter, de fato, uma perícia criminal independente", completa.

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