8 de Março: uma data que simboliza a luta por equidade e para lembrar conquistas femininas


O Dia Internacional da Mulher é uma data que marca a luta das mulheres por equidade e celebra as conquistas ao longo das décadas. Uma dessas conquistas é o aumento da participação feminina na Polícia Técnico-Científica. Hoje, um terço dos peritos criminais de São Paulo é composto por mulheres. E apesar de ainda serem em menor número, a contribuição das mulheres é inestimável. Basta dizer que as ciências forenses existem graças ao trabalho de uma mulher.
A norte-americana Frances Glessner Lee, considerada a mãe das ciências forenses, criou um método para treinar investigadores reconstruindo, em dioramas realistas, cenas de crimes reais. Ela ajudou a criar o Departamento de Medicina Legal em Harvard e organizou seminários de Harvard sobre Investigação de Homicídios, trabalhou no departamento de polícia de New Hampshire e foi a primeira mulher no país a alcançar o posto de capitão da polícia.
Criou o Nutshell Studies of Unexplicained Death (Estudos Resumidos de Mortes Não Explicadas), com 20 dioramas de cenas de crimes, usado para treinar investigadores de homicídios. Nas décadas de 40 e 50, organizou seminários sobre a investigação de homicídios e uma conferência para apresentar seus estudos a detetives, promotores públicos e investigadores.

Dezoito desses dioramas ainda são usados como ferramentas de ensino pelo escritório do médico legista de Maryland.
Neste Dia Internacional da Mulher, queremos demonstrar a todas as nossas companheiras de missão na Polícia Técnico-Científica, nosso reconhecimento e agradecimento por sua inestimável contribuição para uma sociedade mais segura e justa.

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