SINPCRESP protesta contra reajuste de Doria em frente ao Palácio do Governo

O presidente do Sindicato dos Peritos Criminais do Estado de São Paulo (SINCPRESP), Eduardo Becker, participou, na manhã desta segunda-feira (11), de um ato público em frente ao Palácio do Governo, em São Paulo, contra o pacote de medidas anunciado pelo governador João Doria, em que houve um mínimo reajuste de 5% no salário das forças policiais. A manifestação contou com a adesão de profissionais e representantes de entidades ligadas à segurança pública, além de políticos.

Becker foi um dos que fizeram uso da palavra durante o ato. “Além de ser somente 5%, será somente para ano que vem, o que significa que passaremos mais esse ano sem reposição salarial. Estamos amargando a falta de reajuste desde 2014”, pontuou.

A manifestação ocorreu por conta do ‘Fórum Internacional Integrado – Segurança Pública e Segurança Digital’, que aconteceu nesta segunda-feira, no Palácio dos Bandeirantes, e contaria com a presença do governador João Doria na abertura, mas que foi adiada para o encerramento, por causa da manifestação.  “Hoje a Polícia Científica tem pelo menos 20% de defasagem de pessoal, a Civil está quase com 30% e a Militar também tem alto índice de deficit. Então, não é só a questão do salário que estamos brigando aqui, é reposição de pessoal, equipamentos, tecnologia, inteligência para combater o crime organizado”, avaliou o presidente do SINPCRESP.

“A segurança não existe no Governo de São Paulo, a insegurança impera no sentimento do cidadão e há o descaso total com o servidor público policial. Não vamos conseguir combater a criminalidade sem investimento em segurança pública, que hoje é insignificativo, quase zero”, concluiu Becker.

Também estiveram presentes os deputados estaduais Adriana Borgo e Major Mecca, o senador Major Olímpio e representantes de entidades de classe como Raquel Kobashi Gallinati, presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (SINDPESP); Luiz Frederico Hoppe, segundo secretário da Associação dos Médicos Legistas do Estado de São Paulo (AMLESP); Fábio Jabá, presidente do Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo (SIFUSPESP); Márcio Pino, presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Santos e Região (SINPOLSAN); Jair Ferraz, presidente da International Police Association (IPA); e entidades de classe ligadas à Polícia Militar.