SINPCRESP denuncia má conservação das viaturas da Polícia Técnico-Científica


Carros de polícia com sirenes quebradas, faróis e setas queimadas, pneus carecas e até problemas nos freios. Mesmo assim estão em pleno funcionamento, rodando perigosamente pelas ruas do Estado de São Paulo. Nos últimos anos, o Sindicato dos Peritos Criminais do Estado de São Paulo (SINPCRESP) tem recebido diversas reclamações sobre a precariedade das viaturas da Polícia Técnico-Científica. “Esses veículos são um perigo para todos: policiais, demais motoristas e pedestres, além de comprometer a eficiência no atendimento às ocorrências”, afirma o presidente do SINPCRESP, Bruno Lazzari.

Diante desse cenário, o Sindicato encaminhou um ofício à Superintendência da Polícia Técnico-Científica do Estado de São Paulo (SPTC) questionando informações como a última compra de viaturas destinadas às equipes de perícia do Instituto de Criminalística; se há previsão para 2024 de verba para a renovação da atual frota; qual seria quantidade mínima de viaturas para que não haja prejuízo aos atendimentos e se a SPTC possui informações quanto a quilometragem média das últimas viaturas adquiridas.

Código de Trânsito Brasileiro (CTB)
Outro ponto crítico é a conformidade das viaturas com as determinações estabelecidas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Os veículos devem estar devidamente identificados por dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminação vermelha intermitente. A não observância dessas determinações acarreta infração de trânsito, com penalidade de multa, e pode levar os servidores a se recusarem a utilizar os veículos, uma vez que não são obrigados a cumprir ordens manifestamente ilegais.

O SINPCRESP reconhece os esforços empreendidos pela atual administração da SPTC e suas diretorias subordinadas. Mesmo enfrentando adversidades e falta de investimento, a SPTC tem mantido níveis de excelência no atendimento à população. O sindicato busca informações e materialidade necessárias para auxiliar a Superintendência nessa empreitada.

A situação das viaturas da Polícia Técnico-Científica de São Paulo é preocupante e requer atenção imediata. “É essencial investir imediatamente na renovação e manutenção da frota para garantir a segurança dos peritos e a eficiência no atendimento à população. A conformidade com as normas do CTB também é indispensável para evitar infrações e garantir que os veículos estejam à disposição na hora mais importante, que é o momento de uma operação de emergência. Antes de tudo, a polícia precisa dar o exemplo e cumprir a lei”, reforça Bruno Lazzari.

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