SINPCRESP atua junto aos senadores em Brasília pela aprovação da PEC Paralela da Previdência
O Sindicato dos Peritos Criminais do Estado de São Paulo (SINPCRESP) está atuando juntamente à Associação Brasileira de Criminalística (ABC) e demais entidades filiadas à ela, para a aprovação da PEC Paralela da Previdência (PEC 133/2019) no Senado Federal, em Brasília. O texto estabelece regras diferentes para a aposentadoria de servidores da área de segurança pública.
O presidente do SINPCRESP, Eduardo Becker, juntamente com presidente e o vice-presidente da ABC, Leandro Cerqueira e Alisson Trindade, respectivamente, estiveram reunindos esta semana com senadores para solicitar apoio à aprovação do projeto. Major Olímpio, a assessoria de Mara Gabrilli, entre outros políticos, já foram visitados.
O texto-base da PEC Paralela foi aprovado em primeiro turno na semana passada, mas ficaram pendentes quatro destaques de bancadas partidárias referentes a emendas rejeitadas pelo relator Tasso Jereissati (PSDB-CE). Devido à falta de quórum no Plenário nesta terça-feira (12), e depois de ouvir apelos de vários senadores, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, decidiu adiar para a semana que vem a conclusão da votação.
Diante do projeto de Reforma da Previdência do regime próprio dos servidores públicos, apresentado pelo governador João Doria, o sindicato vem lutando para a garantia e manutenção da aposentadoria especial aos profissionais das carreiras públicas, como policiais e professores.
Outro motivo é que já havia uma suspeita de que o Governo de São Paulo iria endurecer os critérios para concessão da aposentadoria dos servidores públicos paulistas que ingressaram antes da emenda complementar aprovada pelo Congresso recentemente.
“Não é um pedido especial que estamos fazendo, mas uma necessidade por conta do desgaste sofrido por estes trabalhadores ao longo do tempo no desempenho de suas funções, seja da segurança ou do ensino público”, pontuou o presidente do SINPCRESP, Eduardo Becker. “O tema demanda de uma atenção especial por parte do Estado com os seus servidores”, concluiu.