Presidente do SINPCRESP avalia kit para desinfecção no NPC de Campinas
Pensando em melhorar a segurança dos servidores da Polícia Técnico-Científica, o presidente do Sindicato dos Peritos Criminais do Estado de São Paulo (SINPCRESP), Eduardo Becker, está testando uma série de produtos desinfectantes para serem usados na higienização de móveis, equipamentos e viaturas. “Diante do aumento de número de casos de pessoas contaminadas com o novo coronavírus no interior do estado, e considerando que as estruturas das edificações das unidades do IC não contribuem para um ambiente saudável, uma vez que na sua marioa não ofertam um ambiente adequado considerando o momento de isolamento social necessário, pretendemos com a avaliação desses produtos indicar ao diretor do Instituto de Criminalística que providencie a aquisição, seja por meio de compra unificada ou não, e disponibilize aos servidores de todas as unidades do IC, do estado, para que assim possam colaborar na geração de um ambiente mais saudável”, observa o presidente do Sindicato.
De volta às suas funções no NPC de Campinas, Becker está testando os produtos durante o expediente como uma forma de reforçar a proteção dos servidores contra o novo coronavírus. A unidade tem um caso positivo para a doença confirmado e, portanto, os cuidados com a higienização devem ser redobrados. “Como os contratos de limpeza apenas contemplam a higienização e limpeza das edificações e não há nenhuma menção quanto às viaturas, que é onde os servidores plantonistas cumprem sua jornada de trabalho, estamos avaliando o uso de produto de higienização de interior de veículos, para ser adquirido pelo Instituto e fornecido aos servidores para que possam higienizar as viaturas antes do uso", completa o presidente do sindicato.
Em todo Estado, até o dia 17 de junho, foram registrados 84 casos confirmados da doença, entre eles está uma morte ainda em investigação. Um total de 64 servidores, entre peritos criminais, médicos, fotógrafos, desenhistas, auxiliar de necrópsia, atendentes de necrotério e oficial administrativo, já se recuperaram e voltaram ao trabalho. Até 17 de junho havia 17 servidores afastados, 15 deles com casos confirmados e 2 por suspeita.
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