Polícia Científica conclui identificação de todas as vítimas de acidente da Voepass
Todas as vítimas do trágico acidente aéreo ocorrido em Vinhedo, na última sexta-feira (9/8), foram identificadas. O anúncio foi feito na manhã desta quinta-feira (15/8) pelo governo do estado, durante uma entrevista coletiva realizada na sede da Superintendência da Polícia Técnico Científica.
A força-tarefa do Instituto Médico Legal (IML) Central de São Paulo desempenhou um papel fundamental neste processo, concentrando os corpos de todas as vítimas. Até esta manhã, 41 corpos já haviam sido liberados para os familiares.
Os trabalhos periciais, que começaram na noite de sexta-feira passada, foram realizados de forma ininterrupta, mesmo sob condições climáticas adversas. No final da tarde de domingo, todos os corpos já tinham sido necropsiados, aguardando apenas a identificação.
Segundo o superintendente da Polícia Científica, Claudinei Salomão, todas as vítimas foram identificadas por meio de exames papiloscópicos, odontolegais e antropológicos, dispensando a necessidade de exames genéticos (DNA), método mais demorado para a identificação e a última opção utilizada pela Polícia Científica.
A impressão digital é a forma mais rápida e simples de identificação e foi bastante utilizada neste caso. Mas, diante da possibilidade de degradação dos tecidos devido à ação do fogo, as outras alternativas utilizadas foram a análise de arcada dentária e exame antropológico, que consideram características físicas como peso, altura, tatuagens e eventuais próteses. Esses métodos, tal como o exame de DNA, exigem muito conhecimento técnico.
O SINPCRESP se solidariza com as famílias das vítimas e reconhece o esforço feito por todos os policiais neste trabalho. “A identificação de vítimas e a liberação dos corpos é uma etapa fundamental e que precisa ser feita de forma ágil para minimizar o sofrimento das famílias. Quando um acidente deste porte acontece, os policiais trabalham de forma ininterrupta para que as famílias possam prestar suas homenagens e encontrar o mínimo de paz”, detalha o presidente do SINPCRESP, Bruno Lazzari.