Peritos e Rotary se mobilizam para ajudar Apae


Em outubro um furto continuado ocorreu na Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais). Dois jovens, irmãos, moradores da Vila Paraíso, foram identificados e responderão criminalmente pelo furto. Eles adentraram o estabelecimento por quatro dias seguidos, levando alimentos e eletrodomésticos.

Antes desse furto, há cerca de quatro meses, a entidade já tinha sido invadida e itens também foram levados. Na ocasião, o perito Deleon Nascimento, da Polícia Científica, havia feito um laudo indicando os pontos físicos vulneráveis da entidade.

O laudo foi remetido ao Ministério Público como parte integrante do processo criminal e a iniciativa elogiada pela promotora.

Nascimento explicou que além de apontar por onde se deu a primeira invasão (escalada do muro), fez um adendo com sugestões práticas para que a entidade pudesse reforçar a segurança e, assim, minimizar a incidência de invasões e furtos.

“A promotora considerou interessante o profissional ter feito algo a mais e vou aproveitar a iniciativa do perito e quero implantar isso nos demais laudos quando houver ocorrências de furtos em escolas e instituições públicas”, comentou a perita-chefe da Polícia Científica, Ana Cláudia Diez.

A perita-chefe comentou durante a entrevista que em um breve levantamento constatou que alguns prédios públicos são invadidos de cinco a oito vezes no ano e vai propor aconselhamentos de segurança aos peritos. O objetivo é para que além do trabalho após o crime, que o conhecimento técnico da equipe também seja usado na prevenção.

Rotary

Em conversas informais com a equipe da Polícia Científica, alguns rotarianos viram a necessidade de ajudar a Apae. Nesta quarta-feira (8), os rotarianos Romeu Nardo Júnior e Reinaldo Citrangulo, foram até a sede da Polícia Científica de Mogi Guaçu buscar cópia do laudo. Depois, agendaram uma visita à Apae.

Com base nesse orçamento, eles pretendem realizar uma campanha de arrecadação de material de construção, podendo outras entidades também participar. “Não adianta a gente arrecadar e repor o que eles perderam se não resolvermos o que a deixa vulnerável, porque senão vão entrar lá e vão furtar de novo”, comentaram os rotarianos sobre como melhorar a segurança da Apae.

 

Karina de Araujo / 8 de novembro de 2017 - Gazeta Guaçuana

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