Peritos criminais são cruciais na elucidação de crime contra irmãos Gomes


 quase 4 anos, em dezembro de 2013, aconteceu um crime que mexeu com a opinião pública. Dois irmãos, Emanuel e Emanuele Gomes Dias, foram perseguidos e atropelados pela médica Kátia Vargas, na orla de Salvador. Em um caso de grande comoção, a perícia criminal se fez presente trazendo a verdade sobre fato ocorrido na noite fatídica.
A reconstituição realizada pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT) do Bahia, que teve e a colaboração de professores da Universidade da Bahia (UFBA), permitiu constatar elementos que ajudassem a concluir o caso. Ao todo, foram 16 peritos, que ouviram cinco testemunhas no local onde o acidente aconteceu. Os veículos utilizados durante a reconstituição eram idênticos aos que estavam envolvidos no acidente. Peritos dirigiram os automóveis, repetindo diversas vezes a rota que teria sido feita pela médica. Aparelhos de GPS foram colocados nos veículos, e as informações foram utilizadas para elucidar o caso, demonstrando a real participação da médica no crime.

Já a participação do assistente técnico, Ricardo Molina de Figueiredo, contratado pela defesa da médica Kátia Vargas, resultou na sua condenação na última terça-feira, 29. Ricardo Molina foi condenado pelos crimes de calúnia e difamação contra as delegadas Acácia Nunes e Jussara de Souza. Para o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), Ricardo Molina declarou que a delegada Acácia alterou a data do depoimento de uma testemunha do inquérito que, segundo ele, não teria sido ouvida no dia do crime, mas dias depois, quando já teria tido acesso a depoimento de familiares e à cobertura da imprensa sobre o fato. Pelo crime, o assistente técnico foi condenado a um ano e três meses de reclusão e ao pagamento de 36 dias-multa.

 

 

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