Peritos criminais descobrem que moradores de rua foram envenenados em Itapevi
Laudo toxicológico feito pela Polícia Técnico-Científica identificou a presença de veneno de rato, popularmente conhecido como Chumbinho, nas marmitas que foram entregues aos moradores de rua em Itapevi, na Grande São Paulo, no último dia 22. Dois homens que viviam em situação de rua morreram e outras duas pessoas, entre elas uma criança de 11 anos, foram hospitalizadas após comer as quentinhas entregues por uma pastora evangélica.
A informação foi divulgada pelo delegado Aloysio Ribeiro de Mendonça Neto, titular da delegacia da Polícia Civil de Itapevi, responsável pela investigação do caso. A ação dos peritos criminais é indispensável para fornecer uma prova material do crime.
Com o laudo toxicológico, a Polícia Civil pretende esclarecer se a comida foi envenenada no posto ou no momento da preparação. Para isso, analisará imagens de câmeras de monitoramento nas proximidades do posto onde as marmitas foram entregues. O caso, agora, passa a ser investigado como homicídio doloso.
O trabalho feito pela perícia criminal é embasado na ciência utilizando recursos técnicos e científicos modernos e, de forma imparcial, permite à Polícia Civil identificar os criminosos.
Neste caso específico, a realização da perícia foi determinante para descobrir que as mortes suspeitas se tratavam, afinal, de homicídios.
Vagner Aparecido Gouveia de Oliveira, de 37 anos, José Luiz de Araújo Conceição, 61 anos, e um cachorro que pertencia aos moradores de rua foram mortos com sinais de intoxicação. Eles receberam os alimentos em um posto de combustíveis desativado, no bairro Jardim Santa Rita. Além dos dois moradores de rua, um menino de 11 anos e uma jovem de 17 passaram mal e precisaram ser internados após terem consumido uma das marmitas. A jovem teve alta médica no dia 26 de julho e a criança permanece internada, sem previsão de alta.
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