Perícia criminal é ferramenta crucial para a Justiça e elucidação de crimes


A perícia criminal prova mais uma vez ser uma ferramenta indispensável para o sistema de justiça, garantindo não apenas a elucidação de crimes, mas também a correção de erros judiciais que podem custar anos da vida de um inocente. Exemplo disto é um recente caso destacado pelo Jornal Nacional na última quinta-feira (16/05), que ilustra a importância da perícia criminal na justiça brasileira.

Carlos Edmilson da Silva, um homem que foi injustamente preso por estupro e passou 12 anos na cadeia, foi libertado graças a um exame de DNA realizado pelo Instituto de Criminalística de São Paulo. As penas do homem, considerado o suspeito de cometer dez casos de abuso na Grande São Paulo, somavam 137 anos de prisão. A reviravolta veio quando sua advogada foi procurada por promotores para revisar o caso. A inocência de Carlos Edmilson foi comprovada por exames de DNA que não apenas o excluíram da lista de suspeitos, mas também identificaram o verdadeiro culpado, José Reginaldo dos Santos Neres, já preso por outros crimes.

O perito criminal e presidente do SINPCRESP, Eduardo Becker, enfatiza a importância do DNA para a identificação em casos criminais. ‘’Este caso nos mostra como a atuação da Polícia Científica é relevante, uma vez que o trabalho realizado é minucioso e tem o poder de desvendar crimes ainda mais complexos. Portanto é preciso dar, cada vez mais, autonomia para que a categoria trabalhe de forma independente’’, comenta o presidente.

O SINPCRESP reforça a relevância da perícia criminal no sistema de justiça, evidenciando seu papel crucial na defesa dos direitos humanos e na prevenção de fraudes e resoluções incorretas. Este desfecho pontual serve como um lembrete da necessidade de investimentos contínuos em tecnologias e na formação de peritos altamente qualificados, assegurando que a verdade prevaleça sempre. Veja a matéria completa: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2024/05/16/homem-que-ficou-preso-injustamente-por-12-anos-e-libertado-apos-pericia-de-dna.ghtml

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