NA MÍDIA - Diário da Região: Diretora do SINPCRESP fala sobre o desafio da perícia criminal na identificação de drogas sintéticas


Denúncia apresentada pelo Ministério Público contra sete estudantes acusados de associação criminosas e tráfico de drogas na região de Rio Preto foi tema de reportagem do Diário da Região.

A quadrilha de 12 pessoas, em sua maioria estudantes de faculdades de cursos na área da saúde, vendia drogas em festas universitárias em Fernandópolis, Santa Fé do Sul e Votuporanga, segundo o MP. Os jovens comercializavam diversos tipos de entorpecentes, principalmente os desenvolvidos em laboratório, como ectasy, LSD e MDMA.

Em entrevista ao jornal, a diretora do Sindicato dos Peritos Criminais do Estado de São Paulo (SINPCRESP) e doutora em toxicologia, Camila Guedes, afirmou que as drogas de origem variável se tornaram um desafio para os peritos criminais. “Para se ter uma ideia, até dezembro de 2019 a Organização Mundial da Saúde (OMS) listou cerca de 950 substâncias deste tipo em circulação no mundo. Para que uma substância nova seja considerada droga, pela legislação, ela deve fazer parte da lista de substâncias proscritas da Portaria 344/98 da Anvisa”, explica.

Ainda de acordo com Camila, as equipes de perícias têm que estar preparadas tecnicamente para identificá-las, o que requer investimento em tecnologias, insumos e, muito importante, treinamento de pessoal. “Muitas vezes, a mudança de uma molécula para outra é mínima, mas implica em uma nova substância, com propriedades e características distintas”.

Leia a reportagem na íntegra acessando: https://bit.ly/32rJMai

Versão impressa: https://adobe.ly/3bWUE3b

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