Governador Geraldo Alckmin decreta adiamento de férias das Polícias Civil e Científica
Para os integrantes das carreiras das polícias civis que já gozaram de parte das férias em 2017, o restante agora, somente em 2018. Para aqueles que nem de parte do descanso usufruíram, 50% em 2018 e o restante apenas em 2019. Com este decreto, o governo do Estado de São Paulo mais uma vez surpreendeu a categoria, tirando um direito básico e necessário de seus subordinados, que não poderão tirar seus dias de descanso (previstos em lei) pelos próximos quatro meses deste ano.
Há quase quatro anos, 447 candidatos foram aprovados para fazer parte do contingente de peritos criminais do Estado de São Paulo. Destes, menos da metade foram empossados. Os demais ainda aguardam serem chamados. “Será que se tivéssemos a ajuda deste efetivo precisaríamos esgotar o capital humano de que dispomos agora retirando seu direito a férias?”, pergunta Eduardo Becker, presidente da Sinpcresp (Sindicato dos Peritos Criminais do Estado de São Paulo).
Para ele, a situação atual de absoluta necessidade de serviço foi criada pelo próprio governo, ao não preencher as vagas ofertadas em concurso. “É mais uma demonstração de que o governo está sacrificando os policiais civis e técnico científicos pela falta de uma gestão eficiente. Fatos como este demonstram que não são problemas de orçamento, e sim de gestão e prioridades. Enquanto falta investimento na perícia paulista para contratar perito criminal e equipar o Instituto de Criminalística, R$ 33 milhões serão investidos para fazer textos e transmissões ao vivo para redes sociais.”, finaliza Becker, fazendo menção ao processo licitatório aberto pelo governo estadual para divulgar suas ações na internet
veja o decreto:
D.O do dia 05-08-17 - Decreto 62.767-17 - Suspende no corrente exercício, a aplicação do disposto