Entidades cobram inclusão da Polícia Científica e Civil na criação do projeto “Cuidando de quem Protege”
O Sindicato dos Peritos Criminais do Estado de São Paulo (SINPCRESP) e o Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (SINDPESP) enviaram ofício à Secretaria de Segurança Pública (SSP) solicitando a inclusão de representantes da Polícia Civil e Polícia Técnico-Científica no Grupo de Trabalho que vai elaborar o projeto “Cuidando de Quem Protege”, instituído por meio da Resolução SSP nº 49, de 10 de agosto de 2023.
O programa tem como objetivo estruturar políticas públicas que busquem a proteção da saúde física e mental dos integrantes das forças estaduais de segurança, de seus familiares, dependentes e pensionistas.
A iniciativa é louvável e urgente, mas causa espanto a exclusão de membros da Polícia Civil e da Polícia Técnico-Científica do grupo, que conta apenas com representantes da Polícia Militar. A participação de agentes de todas as forças policiais é indispensável para a criação de um programa que atenda todos os integrantes das forças policiais em suas respectivas particularidades de atuação.
A criação de políticas públicas para cuidar da saúde física e mental dos policiais é uma reivindicação antiga do SINPCRESP e do SINDPESP, por isso as entidades se uniram e enviaram ofício em conjunto à SSP solicitando providências.
No ofício, lembramos que a SSP é o órgão responsável pela administração da Polícia Civil, Técnico-Científica e Militar, e o tratamento isonômico entre as forças policiais é imprescindível para a criação de um projeto que atenda aos seus objetivos.
Além de solicitar a inclusão de representantes das policiais Civil e Técnico-Científica, as entidades representativas solicitam, no documento, o tratamento isonômico a todas as forças policiais neste e nos demais grupos de trabalho que vem a ser criados pela SSP.