Presidente do SINPCRESP comenta sobre a falta de preservação na cena de crimePresidente do SINPCRESP comenta sobre a falta de preservação na cena de crime em ação da PM em Heliópolis

O telejornal SPTV 1ª Edição, da TV Globo, veiculou nesta sexta-feira (06/12) reportagem sobre um homem, de 38 anos, morto a tiros em uma ação da Polícia Militar em Heliópolis, na Zona Sul de São Paulo.

De acordo com a reportagem, moradores da comunidade contestam a versão apresentada pela PM de que o suspeito teria corrido em direção à equipe e efetuado disparos. Além disso, eles também alegam que os policiais alteraram a cena do crime.

No boletim de ocorrência, uma das justificativas para a falta de preservação do local do crime se deu por conta de um cano furado provavelmente por um disparo, que provocou um grande vazamento de água e teria arrastado os vestígios.

Outra questão foi a retirada da arma de fogo utilizada pelo homem por um sargento que o desarmou, guardou o armamento consigo e o apresentou à delegada. Na Delegacia, ele teria sido orientado a recarregar a arma e colocá-la novamente na cena do crime.

Para o presidente do Sindicato dos Peritos Criminais do Estado de São Paulo (SINPCRESP), Eduardo Becker, a arma não deveria ter sido retirada do local. Ele também explica que quando o PM recolocou a munição na pistola deixou vestígios do DNA dele nas capsulas. “A lesgislação já prevê que esse tipo de situação e não permite isso. Isso não é o correto, porque pode induzir a investigação a erro”, completou.

Fonte do vídeo: https://globoplay.globo.com/v/8145102/ (acesso em 06/12/2019)

Data: 06/12/2019
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