A Polícia Técnico-Científica fez, na semana passada, uma reconstituição virtual da cena do crime onde nove jovens morreram pisoteados na favela de Paraisópolis, na Zona Sul da capital paulista.

Os policiais foram ao local colher novas informações para a investigação, que apura a responsabilidade pelas mortes em um baile funk, em dezembro de 2019.

Usando um scanner 3D, peritos do Instituto de Criminalística e policiais do Departamento de Homicídios captaram imagens em 360º dos dois becos onde os jovens morreram. Os peritos do Instituto de Criminalística estão fazendo uma reconstituição virtual para comparar imagens de câmera de comércio com as captadas pelo scanner para ajudar os policiais a ter uma ideia mais precisa do que aconteceu no dia da tragédia.

O presidente do SINPCRESP, Eduardo Becker, destaca a importância da compra do scanner 3D para agilizar a perícia. “O perito consegue materializar todo o local de crime de forma virtual. Ele ganha agilidade porque não precisa interditar o espaço para fazer sua análise e a tecnologia permite que ele volte à cena do crime sem sair do seu local de trabalho”, observa.


Becker acrescenta que, além de evitar transtornos com a interdição de ruas, o equipamento permite economia nos gastos com deslocamento da equipe. “A questão da segurança para o perito é de extrema importância, porque reduz a exposição da equipe a riscos”, pontua.


Fonte: Jornal Hoje exibido 05/03/2020 - Polícia realiza uma reconstituição virtual do local do crime, em Paraisópolis, SP (https://globoplay.globo.com/v/8375879/, acesso em 09/03/2020)