Policiais voltam a protestar por melhores salários em São Paulo - 4º ato público unificado

Policiais técnico-científicos, civis, militares e penais se reuniram, nesta quarta-feira (15/12), para realizar o 4º ato público em prol de valorização salarial. A manifestação se iniciou no Pátio do Colégio, localizado no Centro de São Paulo, e se deslocou até a Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo.

O Sindicato dos Peritos Criminais do Estado de São Paulo (SINPCRESP) esteve presente, representado pelo seu presidente Eduardo Becker e pelo vice, Daniel Ricco. “O governador prometeu que a polícia de SP seria a segunda mais bem paga do país, mas até o momento sequer houve uma sinalização de que isso será cumprido”, afirmou Becker, que recentemente se reuniu com o secretário de Segurança Pública, o General João Camilo Pires de Campos.

Os manifestantes se concentraram no Pátio do Colégio e entoaram palavras de ordem. Em seguida, mesmo em meio à chuva, fizeram uma passeata até a porta da SSP-SP.

No local, o secretário-executivo da Polícia Militar, Coronel Camilo, recebeu os deputados Major Mecca e Coronel Tadeu, além de presidentes de entidades de classe. Ele confirmou que ainda não há nenhum índice de reajuste previsto e nem data agendada para anunciar, pois a secretaria ainda está dialogando com o Governo.

O Coronel Camilo afirmou, ainda, que as propostas dos sindicatos e associações estão sendo levadas até o governador, reforçando a importância da valorização salarial urgente. “Os servidores já se encontram desmotivados por conta do baixo salário, que vem prejudicando inclusive o pagamento de necessidades pessoais e familiares dos profissionais”, comenta o presidente do SINPCRESP.

Os representantes de classe e os parlamentares combinaram de retornar à Secretaria de Segurança Pública no mês de janeiro em busca de nova reunião para cobrar a data e o índice de reposição salarial. “Contamos com a participação do máximo de policiais nas próximas manifestações, para encorpar ainda mais nossa reivindicação e seguir pressionando o governo estadual”, concluiu Becker.